Na noite do dia 15/05/2007, os estudantes da UNESP de Marília ocuparam o prédio administrativo, no qual se encontra a direção da mesma, sob as reivindicações estudantis tiradas em assembléia, bem como em repúdio aos ataques do governo Serra à autonomia universitária e a reforma do ensino superior propagada pelo governo Lula!
Completamos hoje (16/05/2007) mais de 24 horas de ocupação, com mais de 100 alunos, sem previsão de retirada: A LUTA CONTINUA!
Em Marília a Assembléia Estudantil deliberou pela ocupação da direção do campus como fruto desse dia de mobilização unificada da Unesp, dando origem ao “VII MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO: SOB NOVA DIREÇÃO - 10 REAL”. A ocupação se deu por três eixos: a garantia do critério sócio-econômico da bolsa PAE; a instalação de impressoras no laboratório de informática, a construção de um Restaurante Universitário.
A direção do campus tentava mais uma vez eliminar o critério sócio-econômico da bolsa de apoio ao estudante. Arbitrariamente a vice-diretora Cândida ignorava a lista dos beneficiados da Comissão de Bolsa PAE e Moradia – a qual ela presidia – e trocava por uma nova lista feita por ela estabelecendo o critério de cursos para a distribuição das bolsas. O absurdo chegou ao ponto de estudantes com renda por cabeça superior a R$ 2.000 serem contemplados enquanto estudantes com renda bruta de toda a família inferior a R$1.000 foram desclassificados.
Somou-se a isso a vinda do reitor Marcos Macari a Marília no dia 08 de Abril em que aproveitaríamos para negociar nossa pauta de reivindicação. Tanto Reitoria e direção reconheceram o movimento de ocupação como legítimo, em um golpe demagógico o Sr. Diretor Tullo Vigevani entregou as chaves da direção e a reitoria chamava o movimento de ocupação para compor a mesa da congregação que discutiria essa pauta. Reitoria e direção acordaram em atender às reivindicações, chegando inclusive a colaborar financeiramente com a ocupação: inverteram o critério da seleção de bolsa PAE, instalaram impressoras a laser no LABI e abriram licitação para o início da construção do Restaurante Universitário.
Negociamos com a direção da faculdade que desocuparíamos com um acordo de não punição a ao movimento estudantil. Assinado esse termo pelo diretor e vice desocupamos dia 12 de abril.
Passados 09 meses desde a ocupação, nos é entregue o Relatório Final da Comissão de Sindicância de Averiguação. Uma comissão responsável por apurar um suposto arrombamento de um armário com documentos sigilosos da Comissão de Ética e Pesquisa. O resultado sentencia e pede a cabeça de 15 estudantes por terem participado do movimento de ocupação, incluindo entre esses toda a diretoria do Diretório Acadêmico XV de Março.
Junto a isso, ocorrem nessa Universidade um processo de expulsão de 7 estudantes em Franca e outras 2 em Araraquara. Uma ofensiva brutal da Reitoria e do Governo do Estado de São Paulo ao movimento estudantil dessa universidade para calar os que lutam ofensivamente contra os cortes de verbas proporcionados por Geraldo Alckmin, Marcos Macari e nossos diretores.
É evidente que essas punições tem um caráter completamente político e que se coloca a serviço de facilitar a vida dos que querem destruir e elitizar cada vez mais a Universidade Pública.
Para isso pedimos todas a solidariedade contra a política repressora do Governador Geraldo Alckmin/Marcos Macari/Tullo Vigevani que já expulsou 7 estudantes em Franca e agora miram seus canhões para Marília e Araraquara em plenas férias.
ASSEMBLÉIA GERAL ÀS 19H00 NO SAGUÃO SEGUNDA-FEIRA (12/12)
Comitê contra a Repressão Unesp Marília
Os e-mails devem ser enviados a diretor@marilia.unesp.br; vice-
diretor@marilia.unesp.br; macari@fcav.unesp.br; louzas@reitoria.unesp.br com
cópia para repressao_unesp@yahoo.com.br
Carta Aberta Sobre as Punições na Unesp Marília
Documento relata a situação dos estudantes na UNESP/Marília e a traição do reitor Marcos Macari, e pede envio massivo de mensagens contra o reitorado autoritário e seus representantes.
O dia 07 de abril foi marcado como dia de mobilização por “Assistência Estudantil plena e contra a Reforma Universitária” aprovado em Conselho de Entidades Estudantis da Unesp/Fatec (CEEUF) com mais de 50 Centros e Diretórios Acadêmicos. Ocorreram paralisações, piquetes, ocupações e atos em Franca, Presidente Prudente, Rosana, Bauru, Araraquara, Rio Claro, Marília e Ourinhos.
Em Marília a Assembléia Estudantil deliberou pela ocupação da direção do campus como fruto desse dia de mobilização unificada da Unesp, dando origem ao “VII MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO: SOB NOVA DIREÇÃO - 10 REAL”. A ocupação se deu por três eixos: a garantia do critério sócio-econômico da bolsa PAE; a instalação de impressoras no laboratório de informática, a construção de um Restaurante Universitário.
A direção do campus tentava mais uma vez eliminar o critério sócio-econômico da bolsa de apoio ao estudante. Arbitrariamente a vice-diretora Cândida ignorava a lista dos beneficiados da Comissão de Bolsa PAE e Moradia – a qual ela presidia – e trocava por uma nova lista feita por ela estabelecendo o critério de cursos para a distribuição das bolsas. O absurdo chegou ao ponto de estudantes com renda por cabeça superior a R$ 2.000 serem contemplados enquanto estudantes com renda bruta de toda a família inferior a R$1.000 foram desclassificados.
Somou-se a isso a vinda do reitor Marcos Macari a Marília no dia 08 de Abril em que aproveitaríamos para negociar nossa pauta de reivindicação. Tanto Reitoria e direção reconheceram o movimento de ocupação como legítimo, em um golpe demagógico o Sr. Diretor Tullo Vigevani entregou as chaves da direção e a reitoria chamava o movimento de ocupação para compor a mesa da congregação que discutiria essa pauta. Reitoria e direção acordaram em atender às reivindicações, chegando inclusive a colaborar financeiramente com a ocupação: inverteram o critério da seleção de bolsa PAE, instalaram impressoras a laser no LABI e abriram licitação para o início da construção do Restaurante Universitário.
Negociamos com a direção da faculdade que desocuparíamos com um acordo de não punição a ao movimento estudantil. Assinado esse termo pelo diretor e vice desocupamos dia 12 de abril.
Passados 09 meses desde a ocupação, nos é entregue o Relatório Final da Comissão de Sindicância de Averiguação. Uma comissão responsável por apurar um suposto arrombamento de um armário com documentos sigilosos da Comissão de Ética e Pesquisa. O resultado sentencia e pede a cabeça de 15 estudantes por terem participado do movimento de ocupação, incluindo entre esses toda a diretoria do Diretório Acadêmico XV de Março.
Junto a isso, ocorrem nessa Universidade um processo de expulsão de 7 estudantes em Franca e outras 2 em Araraquara. Uma ofensiva brutal da Reitoria e do Governo do Estado de São Paulo ao movimento estudantil dessa universidade para calar os que lutam ofensivamente contra os cortes de verbas proporcionados por Geraldo Alckmin, Marcos Macari e nossos diretores.
É evidente que essas punições tem um caráter completamente político e que se coloca a serviço de facilitar a vida dos que querem destruir e elitizar cada vez mais a Universidade Pública.
Para isso pedimos todas a solidariedade contra a política repressora do Governador Geraldo Alckmin/Marcos Macari/Tullo Vigevani que já expulsou 7 estudantes em Franca e agora miram seus canhões para Marília e Araraquara em plenas férias.
ASSEMBLÉIA GERAL ÀS 19H00 NO SAGUÃO SEGUNDA-FEIRA (12/12)
Comitê contra a Repressão Unesp Marília
Os e-mails devem ser enviados a diretor@marilia.unesp.br; vice-
diretor@marilia.unesp.br; macari@fcav.unesp.br; louzas@reitoria.unesp.br com
cópia para repressao_unesp@yahoo.com.br
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