Programação do Fim de Semana
Sábado - 16 de Maio19H00 - Debate com Chicho, operário da fábrica argentina SinPat (Zanon) "Ocupação, controle operário e universidade à serviço dos trabalhadores e do povo pobre"
19H30 - Cine Ocupação - Memórias do Saqueio
21H50 - Cine Ocupação - Casa de Cachorro
22H30 - Cine Ocupação - Sonho Real
26 May, 2007 20:45
“No perfil, por onde for, eu levarei muitos.
Eu: um elo da corrente
que me une a outros tantos, de mãos dadas (...)”
Leonardo Augusto Bora
(estudante de Direito na UFPR e integrante do Partido Acadêmico
Renovador)
Um estudante deve levar no perfil não apenas a sua mochila carregada de
livros e cadernos, mas a consciência da importância de seu papel enquanto
agente transformador da realidade. Não deve ser apenas alguém que se
preocupa com a própria formação, mas também com a educação de uma forma
geral, com algo que ultrapasse as paredes da sala-de-aula; um alguém que
questiona, que contesta, que toma partido, que defende as suas causas por
ter ciência da importância delas para com toda a coletividade. Um estudante,
portanto, não deve fazer dos livros apenas objetos de consulta, mas, se
preciso for, trincheiras. Guerreiro: eis uma definição para o perfil do
estudante da USP que não se deixou intimar frente às imposições daqueles que
tentam confinar o ensino universitário na prisão do tão somente
mercadológico.
Nós, estudantes de Direito da Universidade Federal do Paraná e membros do
Partido Acadêmico Renovador (PAR), acreditamos levar no perfil os mesmos
ideais que impulsionam vocês, estudantes da USP, a lutar pelo ideal de uma
universidade efetivamente pública, gratuita e de qualidade. Para que este
ideal seja alcançado a autonomia se mostra imprescindível: é impensável a
idéia de que a universidade pública possa ficar à mercê dos humores do
mercado e das políticas governamentais, as quais nem sempre correspondem aos
anseios dos estudantes. Assim, fazem-se legítimas as reivindicações
apresentadas por vocês, cabendo a nós demonstrar uma postura solidária aos
seus ideais.
Somos elos distintos de uma mesma corrente; corrente esta que une todos
os estudantes que compartilham da idéia de que educação envolve engajamento
social, união e compromisso com a mudança. Novos horizontes são possíveis;
pensar uma universidade pública com mais qualidade, autonomia e inserção na
sociedade é tarefa que se faz urgente. Lutemos, pois, de mãos dadas. Não nos
afastemos, como aconselhou Drummond: “Não nos afastemos muito, vamos de mãos
dadas.”
Estudantes de Letras / Moção de Apoio - USP
Nós Estudantes de Letras de todo o Brasil, representados pela Executiva Nacional dos Estudantes de Letras - ExNEL, pelos Centros e Diretórios Acadêmicos de Letras e Diretórios Centrais dos Estudantes, desprezamos categoricamente qualquer tipo de repressão, seja ela policial, jurídica, política, ao movimento estudantil ou a qualquer movimento social.
Defendemos também a liberdade de manifestação política por acreditar que esta é fundamental para a consolidação da Democracia.
Nós que lidamos com as dificuldades pela luta dos nossos direitos e ideais cotidianamente, prestamos por meio desta solidariedade à Ocupação da Reitoria da USP, por entendermos que os estudantes e funcionários da USP têm a total legitimidade de lutar pelo Ensino Superior Público, Gratuito de Qualidade e contra esta nefasta Reforma Universitária que vêm sendo implementada pelo Governo Lula, resultando no fruto de uma visão estreita, com o único objetivo de abrir cada vez mais o mercado da educação superior em detrimento da universidade pública.
Esta nota não é somente um ato simbólico de apoio a uma manifestação Política, é também um Grito que urge pela Resistência dos que lutam por um Ensino Superior de qualidade, que inclua a sociedade no debate de uma nova realidade menos desigual e com igualdade de oportunidade para o desenvolvimento de toda a sociedade.
Executiva Nacional dos Estudantes de Letras – ExNEL
Centro Acadêmico de Letras – Universidade de Brasília / CALET UnB
Centro Acadêmico de Letras 06 de Outubro – Universidade Federal do Rio de Janeiro / CALET UFRJ
Centro Acadêmico de Letras Português – Universidade Estadual do Piauí / CALEP UESPI
Centro Acadêmico de Letras – Universidade Federal do Paraná / CAL UFPR
Centro Acadêmico de Letras Macunaíma – Universidade Federal de Alagoas / CALET UFAL
Centro Acadêmico de Letras – Universidade Católica de Brasília / CAL UCB
Centro Acadêmico de Letras - Universidade Estadual da Paraíba / CAL UEPB
Diretório Central dos Estudantes – Universidade Federal do Paraná / DCE UFPR
Diretório Central dos Estudantes – Universidade do Estado da Bahia /DCE UNEB
Quem mais quiser assinar essa moção, entre em contato. A mesma será disponibilizada ainda hoje no site da ExNEL - www.exnel.org.br
Diogo Ramalho - ExNEL / CALET UnB
Moção de apoio aos/às estudantes ocupantes da Reitoria da USP
Nós, estudantes da Universidade Federal de Goiás, manifestamos, por meio desta, a nossa indignação com a forma com que a reitoria da USP tem tratado o movimento legítimo dos/as estudantes ao determinar a reintegração do prédio ocupado. Assim como também manifestamos repúdio ao decreto do Serra, que reflete a perda da autonomia do Ensino Público Universitário, já fragilizado.
Manifestamos nosso apoio e solidariedade e esperamos que a luta que está sendo traçada fortaleça o movimento estudantil. Não será em vão.
Nossos sinceros cumprimentos e solidariedade.
Assinam essa moção:
Centro Acadêmico de História Sérgio Buarque de Holanda – Gestão “Verão de 68”
Centro Acadêmico de Química – Gestão “Chapa Integração”
Centro Acadêmico de Geografia 29 de maio
Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais Florestan Fernandes – Gestão Victor Jara
Diretório Acadêmico de Comunicação
Centro Acadêmico de Física César Lattes
Centro Acadêmico de Biologia e Biomedicina
Grupo Colcha de Retalhos
Tal professor quis impedir que a decisão por greve, dos próprios estudantes da Física, aprovada em assembléia deste curso, prevalecesse. Ou seja, o professor agrediu a democracia estudantil.
A Assembléia dos Estudandes da USP, reunida em frente à Reitoria no dia 22 de maio de 2007, repudia o professor Elcio Abdalla tendo em vista a agressividae de suas ações durante a greve dos estudantes do Instituto de Física. Denunciamos que o professor não respeitou a integridade física e moral dos estudantes, além de causar danos ao patrimônio público em nome de uma ação individual, intransigente e orgulhosa. Lembramos que o professor Elcio Abdalla assinou uma carta defendendo o autoritarismo, a indicação dos representantes discentes pela reitoria, a permanência da PM no campus e o uso desta para reprimir grupos de "desclassificados". Reiteremos que as ações do professor Elcio Abdalla não condizem com o projeto de universidade defendido pelos estudantes que idealizam a democracia.
28 May, 2007 00:07
Diante das manifestações de membros da comunidade acadêmica, inclusive de cientistas sociais, desqualificando a estratégia de desobediência civil e ação direta adotada pelos estudantes da Universidade de São Paulo que ocuparam a reitoria, gostaríamos de chamar atenção para alguns pontos.
Os críticos da ocupação enquanto estratégia argumentam que ela fere não apenas o princípio da legalidade, como também a civilidade e o diálogo e que, portanto, trata-se apenas de uma ação violenta, autoritária e criminosa.
As instituições civilizadas que esses críticos defendem, do voto universal para cargos legislativos até os direitos trabalhistas e as leis de proteção ambiental foram frutos de ações diretas, não mediadas pelas instituições democrático-liberais: foram fruto de greves (num momento em que eram ilegais), de ocupações de fábricas, de bloqueios de ruas. Não é possível defender o valor civilizatório destas conquistas que criaram pequenos bolsões de decência num sistema econômico e político injusto e degradante e esquecer das estratégias utilizadas para conquistá-las. Ou será que tais ações só passam a ser meritórias depois de assimiladas pela ordem dominante e quando já são consideradas inócuas?
As ações diretas que desobedecem o poder político não são um mero uso de força por aqueles que não detêm o poder, mas um uso que aspira mais legitimidade que as ações daqueles que controlam os meios legais de violência. Talvez fosse o caso de lembrar, mesmo para os cientistas sociais, que nossas instituições democrático-liberais são instrumentos de um poder que aspira o monopólio do uso legítimo da violência. Há assim, na desobediência civil, uma disputa de legitimidade entre a ação legal daqueles que controlam a violência do poder do estado e a ação daqueles que fazem uso da desobediência reivindicando uma maior justiça dos propósitos.
Os críticos da ocupação da reitoria, em especial aqueles que partilham do mesmo propósito (a defesa da autonomia universitária), podem questionar se a ocupação está conquistando, por meio da sua estratégia, legitimidade junto à comunidade acadêmica e à sociedade civil. Esse é um dilema que todos que escolhem este tipo de estratégia de luta têm que enfrentar e que os ocupantes estão enfrentando. Mas desqualificar a desobediência civil e a ação direta em nome da legalidade e da civilidade das instituições é desaprender o que a história ensinou. Seria necessário também lembrar que mesmo do ponto de vista da legalidade, nossas instituições não vão tão bem?
Independente de como a ocupação da reitoria termine, ela já conseguiu seu propósito principal: fomentar a discussão sobre a autonomia universitária numa comunidade acadêmica que permaneceu apática por meses às agressões do governo estadual e que só acordou com o rompimento da ordem.
Adma Fadul Muhana, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Albana Azevedo, técnica da UFRJ
Alexandre Fortes, professor do Instituto Multidisciplinar da UFRJ
Andréia Galvão, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Andriei Gutierrez, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Angela Lazagna, doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Anita Handfas, professora da Faculdade de Educação da UFRJ
Antonio Carlos Mazzeo, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP
Alessandro Soares da Silva, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
Alexander Maximilian Hilsenbeck Filho, mestre pela Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP
Alvaro Bianchi, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Ana Carolina Arruda de Toledo Murgel, doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Arley R.Moreno professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Armando Boito, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Caio N. de Toledo, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Candido Giraldez Vieitez, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP
Celso Fernando Favaretto, professor da Faculdade de Educação da USP
Cilaine Alves Cunha, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Claus Germer, professor do departamento de Economia da UFPR
Cristiane Maria Cornelia Gottschalk, professora da Faculdade de Educação da USP
Daniel Barbosa Andrade de Faria, pós-doutorando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Danilo Enrico Martuscelli, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Davisson C. C. de Souza, doutorando na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Dora Isabel Paiva da Costa, professora da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP
Doris Accioly e Silva, professora da Faculdade de Educação da USP
Eleutério Fernando da Silva Prado, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP
Felipe Luiz Gomes e Silva, professor da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP
Filipe Raslan, mestrando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Filippina Chinelli, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP
Francisco de Oliveira, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Glaydson José da Silva, pós-doutorando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Henrique Soares Carneiro, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Hivy Damasio Araújo Mello, douroranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Homero Santiago, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Isabel Loureiro, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP
Ivana Jinkings, editora
Jefferson Agostini Mello, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
Jesus Ranieri, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
João Adolfo Hansen, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
João Bernardo, escritor e professor
João Henrique Oliveira, mestre pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF
João Quartim Moraes, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Jorge Machado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
Júlia Moretto Amâncio, mestranda no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Laymert Garcia dos Santos, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Leandro de Oliveira Galastri, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Leda Paulani, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP
Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, professor da PUC-SP
Luiz Renato Martins, professor da Escola de Comunicação e Artes da USP
Luiz Roncari, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Luziano Pereira Mendes de Lima, professor da UNEAL
Marcelo Badaró Mattos, professor do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF
Marcos Barbosa de Oliveira, professor da Faculdade de Educação da USP
Marcos Del Roio, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP
Maria Marce Moliani, professora do departamento de Educação da UEPG
Maria Socorro Ramos Militão, professora da Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais da UFU
Marisa Brandão, professora do CEFET-RJ
Marta Maria Chagas de Carvalho, professora da Faculdade de Educação da USP e da Universidade de Sorocaba
Marta Mourão Kanashiro, doutoranda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Moacir Gigante, professor da Faculdade de História, Direito e Serviço Social da UNESP
Neusa Maria Dal Ri, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP
Otília Arantes, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Pablo Ortellado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
Patrícia Curi Gimeno, mestranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Patrícia Vieira Trópia, professora da Faculdade de Educação da PUC-Campinas
Paulo Eduardo Arantes, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Pedro Castro, professor do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF
Renata Belzunces, professora da UNIP e da Faculdade Comunitária de Campinas
Ricardo Antunes, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Ricardo Musse, professor da Facualdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Roberto Lehrer, professor da Faculdade de Educação da UFRJ
Rosanne Evangelista Dias, professora do Colégio de Aplicação da UFRJ
Rubens Machado Jr., professor da Escola de Comunicação e Artes da USP
Ruy Braga, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Sean Purdy, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Sergio Lessa, professor departamento de filosofia da UFAL
Sérgio Silva, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Silvia Viana Rodrigues, doutoranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Sonia Lucio Rodrigues de Lima, professora da Escola de Serviço Social da UFF
Soraia Ansara, professora da Faculdade Brasílica de São Paulo
Weslei Venancio, graduando de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Londrina
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28 May, 2007 03:38
Ao tomar conhecimento das reivindicações e da ocupação da Reitoria em São Paulo, nós, que vivenciamos dezenas de razões que nos impeliram a agir de maneira similar em passado nem assim tão distante, queremos manifestar nosso apoio aos estudantes da USP e estranheza diante das ameaças lançadas sobre o movimento.
No mesmo momento onde nos reunimos para planejar a comemoração do Encontro Nacional de Estudantes que tentou reorganizar a UNE em Belo Horizonte, 04 de junho de 1977, quando fomos selvagemente atacados pela polícia da ditadura militar no interior da UFMG, queremos também convocar as autoridades universitárias, bem como o governo paulista, a nos dar uma demonstração de que o Brasil mudou de fato nestes últimos trinta anos. Recusamo-nos a imaginar que a democracia que aí está, duramente construída, não possa resolver problemas como êsse sem o uso da violência policial e dos velhos métodos que tanto envergonharam nossa História.
Todo apoio aos estudantes!
Pela retomada das negociações e pleno atendimento das reivindicações!
Participantes da comemoração dos 30 anos do III ENE - Encontro Nacional de Estudantes - de 1977 em Belo Horizonte-MG.
Nós, do Centro Acadêmico Paulo Freire/ Pedagogia da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, apoiamos totalmente à ocupação da reitoria
da USP pel@s estudantes e repudiamos qualquer ato, policial ou da
administração central da USP, que represente uma ameaça às liberdades
individuais e políticas.
Entendemos que as demandas estudantis e da educação se confrontam cada
vez mais com o projeto apresentado pelos governos de Lula e o de
Serra, onde o que prevalece é a lógica do mercado, o fim da esfera
pública e o consequente emprobrecimento da população brasileira.
Estamos junt@s na defesa da educação gratuita, de qualidade, laica,
para todos e todas, essencialmente pública e fundamentalmente
socialmente referenciada.
No caso da Uerj as reivindicações não são muito diferentes. Aqui
também somos alijados do processo político, decisório, democrático e
plural no interior de nossa universidade.Também nos falta alojamento,
bandejão, creche e estrutura física que a cada dia se encontra mais
corroída. Desta forma achamos que é mais que viável a junção de pautas
que nos unifiquem e nos fortaleça sem perder de vista nossas
especifidades, pois o que está em jogo é a universidade e todo o
serviço público brasileiro.
Nos causa tamanha alegria ao ver a juventude sair do estado coletivo
de anestesia e paralisia que contamina toda uma geração. Com vocês,
companheiros e companheiras, refizemos o caminho da ação coletiva, da
esperança ( aquela que não foi vulgarizada), da retomada da juventude
enquanto sujeit@ da História e da inesgotável luta.
Estamos junt@s e reiteramos nosso apoio e queremos convocar @s
estudantes para estarem daqui pra frente para apoiar e somar nessa
batalha.
Saudações Estudantis e de Luta
Centro Acadêmico Paulo Freire/ Pedagogia Uerj
28 May, 2007 17:52
A comissão de formação do DCE da FADEP. Faculdade de Pato Branco - PR, defende que ensino público, gratuito e de qualidade é um direito, não uma mercadoria ou serviço que possa ser comercializado. Entendemos que os decretos do governador José Serra representam um ataque gravíssimo à autonomia das universidades estaduais de São Paulo e, portanto, um ataque ao ensino público de qualidade, pois submete essas instituições de ensino superior não somente à supervisão, mas ao controle de uma secretaria estadual, cujos dirigentes não são especializados em educação ou administração de instituições de ensino. Vemos estes decretos como mais um passo para a privatização de educação em nosso país, questão que afeta diretamente a todos os estudantes e cidadãos brasileiros.
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