sábado, 21 de julho de 2007

Forte pressão social contra Serra marca esta quinta (21)


Forte pressão social contra Serra marca esta quinta (21)

A quinta feira (21) foi um dia de muita pressão das estaduais paulistas pelo fim da Secretaria de Ensino Superior, criada através de decreto pelo governador Serra. Na USP cerca de 300 estudantes e servidores realizaram uma passeata no entorno do campus Butantã, localizado na zona oeste de São Paulo. Na Unicamp estudantes em assembléia decidiram pela manutenção à ocupação da reitoria. Na Unesp de Araraquara passeata contra a entrada da PM, que desocupou o prédio da universidade nesta semana. A reitoria da Unesp também fechou a univerisdade nesta quinta em função de uma visita dos ocupantes uspianos.


Chuva ou sol: estudantes vão às ruas contra Serra

Confronto na USP



Na USP cerca de 300 estudantes e servidores realizaram uma passeata no entorno do campus Butantã, localizado na zona oeste de São Paulo. Eles furaram um bloqueio montado por cerca de 20 homens do 16º BPM (Batalhão de Polícia Militar) em frente ao portão 1, na avenida da Universidade, principal porta de acesso ao campus.



Eles ocupam o prédio da reitoria desde o dia 3 de maio e exigem ser recebidos em reunião pela reitora Suely Vilela. A direção da universidade informou que só irá reabrir as negociações para discutir as pautas de reivindicações dos alunos após eles deixarem o local.



Uma parte do grupo --temerosa que a PM entrasse no prédio, pois poucos estudantes e alunos permaneceram no local-- voltou correndo à reitoria. Outro grupo, composto por cerca de 250 alunos e servidores, continuou a passeata pela avenida Vital Brasil e voltou para a rua da Reitoria, onde está localizado o prédio.



Segundo Neli Wada, diretora do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o grupo ficou irritado com a presença dos PMs no local e exigiu a saída deles. Os PMs então teriam liberado o grupo para que eles saíssem. A sindicalista afirma que a passeata durou pouco mais de uma hora: das 11h20 às 12h30.



Procurada para comentar o assunto, a assessoria de imprensa da PM não informou ao certo quantos policiais foram deslocados para o local. A PM afirmou que não se trata do acompanhamento para reintegração de posse --expedido pela Justiça desde o dia 16 de maio e com planejamento estudado pela tropa de choque desde o dia 18 de maio. Os policiais militares, ainda segundo a assessoria de imprensa, só foram enviados para garantir a preservação do patrimônio, mas não detalhou o que seria de fato essa ''preservação'' e nem confirmou a informação de que o grupo queria trancar o acesso principal ao campus.



A assessoria de imprensa da USP não soube informar quem teria chamado os homens para se posicioniarem em frente ao portão.





Ocupação na Unicamp





Ao menos 600 estudantes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) decidiram nesta quinta (21), em assembléia, passar a quarta noite em ocupação no prédio da diretoria acadêmica da universidade, apesar de a 1ª Vara da Fazenda Pública ter determinado, na quarta-feira (20), a reintegração de posse do patrimônio público, à pedido da reitoria.



Nesta quinta, policiais militares chegaram a fazer ronda no campus. A Polícia Militar poderia ser acionada para retirar os estudantes do local. Até o início da noite desta quinta, o clima na universidade é pacífico.



Durante o dia, os alunos da Unicamp bloquearam por cinco minutos as avenidas Senador Saraiva, Andrade Neves, Moraes Salles, Barão de Itapura e John Boyd Dunlop, as mais movimentadas de Campinas. Durante a manifestação, que provocou lentidão no trânsito, os estudantes distribuíram panfletos com explicações sobre o movimento grevista e suas razões.



Os alunos ocupam a Diretoria Acadêmica desde segunda-feira e pedem a revogação do decreto assinado pelo governador José Serra (PSDB) que cria a Secretaria de Ensino Superior, a reforma da moradia da Unicamp, a garantia de que não serão colocadas catracas nas moradias e a não-punição dos estudantes grevistas.



O reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, também presidente do Conselho de Reitores da Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), manteve a posição de não negociar com os alunos. Em manifesto, diretores de 19 das 21 unidades de ensino e pesquisa e dos dois colégios técnicos da Unicamp condenaram a ocupação das instalações da diretoria. Segundo eles, esse tipo de manifestação é ''intempestiva'' e ''incompatível com o espírito universitário''.



Unesp fechada em Araraquara



Na unesp de Araraquara, alegando proteção ao patrimônio público, a direção da FCL (Faculdade de Ciências e Letras) mandou fechar a universidade, por volta das 19 horas desta quinta. Um grupo de alunos da comissão de imprensa considera que a faculdade está lacrada. Colegas que permaneciam dentro do prédio estão sendo ''aconselhados'' a se retirar. A Polícia Militar mantém uma viatura no local.



A assessoria de imprensa da Unesp informa que o fechamento da faculdade foi uma medida preventiva de proteção ao patrimônio público seguindo um pedido da direção.



O temor da direção é com a chegada marcada para esta sexta (22) de 50 estudantes da USP (Universidade de São Paulo) da capital, em ação de repúdio à ação da polícia militar que retirou um grupo de alunos que ocupava a direção da FCL.



Na madrugada de quarta (20), policiais militares da Tropa de Choque e da Força Tática do 13º Batalhão de Policiamento do Interior cumpriram uma ordem de reintegração de posse concedida à Unesp e retiraram mais de 100 alunos que ocupavam o prédio desde o último dia 13.



O diretor da universidade, Cláudio Gomide, já havia registrado boletim de ocorrência no dia da ocupação e pediu reintegração de posse na Justiça no dia seguinte. Meia hora depois dos estudantes serem retirados da sala da direção, os policiais começaram a algemar alguns alunos, que foram encaminhados ao 4º Distrito Policial da cidade. Até as 3h30 desta madrugada ainda não havia informações sobre feridos.



Segundo a instituição, a ocupação ocorreu porque os estudantes não concordaram com o encerramento da greve de docentes decretada um dia antes.



Uma aluna de ciências sociais, cujo nome pediu que fosse preservado, conta que só colegas que faziam pesquisas na biblioteca e outros trabalhos continuam no prédio। A universidade não tem alojamento interno. Hoje, cerca de 300 universitários fizeram uma passeata pela cidade. Não houve tumulto. Ontem, 255 policiais invadiram a faculdade e retiraram 92 alunos que estavam acampados na reitoria.
Comentários

Um comentário:

Ruben Bentley disse...

Tá ficando legal o blog!

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