Em meio ao carnaval Polícia Militar de SP age contra a moradia autônoma da USP
Durante a madrugada de hoje, dia 19 de fevereiro, a Polícia Militar de São Paulo aproveitou o momento de esvaziamento devido ao carnaval para agir contra o espaço de moradia autônomo dos estudantes, conhecido como Moradia Retomada da Universidade de São Paulo.
Balas de borrachas foram utilizadas e nenhum estudante dos outros blocos de moradia puderam se aproximar para ao menos filmar as ações. 12 estudantes foram detidos. Os estudantes estão neste momento no 14º DP da Polícia Militar localizado na R. Deputado Lacerda Franco, 369.
Os estudantes detidos estão sendo acusados de desobediência civil e danos ao patrimônio público e só sairão sob fiança. Poucos estudantes que estão acompanhando os detidos pedem para que todxs que estejam em São Paulo para comparecerem à delegacia para apoiar o movimento e pensar próximas ações
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Na manhã da segunda-feira, dia 6, o aviso sobre movimentação de policiais perto da portaria principal da Cidade Universitária mobilizou Movimento Estudantil e apoiadores. Era o prazo final para a execução da reintegração de posse da Moradia Retomada, localizada no térreo do bloco G do Conjunto Residencial da USP (CRUSP).
Depois de uma série de violações de Direitos Humanos durante a reintegração de posse da Reitoria Ocupada no final do ano passado, perseguição ao Sindicato dos Trabalhadores, demissões em massa, e ataque ao espaço do Núcleo de Consciência Negra, o reitor segue sua gestão coordenando a USP como se fosse uma empresa. Desta vez decidiu fazer a "limpeza" da Cidade Universitária poucos dias antes da matrícula dos calouros que se dará nos dias 8 e 9 deste mês.
O prédio onde hoje é a Moradia Retomada é um espaço auto-gestionado desde 17 de março de 2010. O local era antes a administração da COSEAS, Coordenadoria de Assistência Social. Os estudantes exigem políticas de permanência estudantil e o fim da vigilância que a COSEAS exerce sobre os moradores do Conjunto Residencial dos Estudantes da USP, CRUSP, mantendo relatórios sobre suas atividades políticas e pessoais.
O espaço é legítimo e provou ao longo de quase 2 anos dar mais assistência aos calouros do que o sistema burocrático destinado a isto. Contando com organização interna os integrantes da Moradia Retomada planejam atividades para recepção dos novos alunos. O espaço deve ser preservado como pólo importante para a luta dos estudantes.
http://www.youtube.com/watch?v=tESNNolMudk&feature=youtu.be
Durante a madrugada de hoje, dia 19 de fevereiro, a Polícia Militar de São Paulo aproveitou o momento de esvaziamento devido ao carnaval para agir contra o espaço de moradia autônomo dos estudantes, conhecido como Moradia Retomada da Universidade de São Paulo.
Balas de borrachas foram utilizadas e nenhum estudante dos outros blocos de moradia puderam se aproximar para ao menos filmar as ações. 12 estudantes foram detidos. Os estudantes estão neste momento no 14º DP da Polícia Militar localizado na R. Deputado Lacerda Franco, 369.
Os estudantes detidos estão sendo acusados de desobediência civil e danos ao patrimônio público e só sairão sob fiança. Poucos estudantes que estão acompanhando os detidos pedem para que todxs que estejam em São Paulo para comparecerem à delegacia para apoiar o movimento e pensar próximas ações
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Na manhã da segunda-feira, dia 6, o aviso sobre movimentação de policiais perto da portaria principal da Cidade Universitária mobilizou Movimento Estudantil e apoiadores. Era o prazo final para a execução da reintegração de posse da Moradia Retomada, localizada no térreo do bloco G do Conjunto Residencial da USP (CRUSP).
Depois de uma série de violações de Direitos Humanos durante a reintegração de posse da Reitoria Ocupada no final do ano passado, perseguição ao Sindicato dos Trabalhadores, demissões em massa, e ataque ao espaço do Núcleo de Consciência Negra, o reitor segue sua gestão coordenando a USP como se fosse uma empresa. Desta vez decidiu fazer a "limpeza" da Cidade Universitária poucos dias antes da matrícula dos calouros que se dará nos dias 8 e 9 deste mês.
O prédio onde hoje é a Moradia Retomada é um espaço auto-gestionado desde 17 de março de 2010. O local era antes a administração da COSEAS, Coordenadoria de Assistência Social. Os estudantes exigem políticas de permanência estudantil e o fim da vigilância que a COSEAS exerce sobre os moradores do Conjunto Residencial dos Estudantes da USP, CRUSP, mantendo relatórios sobre suas atividades políticas e pessoais.
O espaço é legítimo e provou ao longo de quase 2 anos dar mais assistência aos calouros do que o sistema burocrático destinado a isto. Contando com organização interna os integrantes da Moradia Retomada planejam atividades para recepção dos novos alunos. O espaço deve ser preservado como pólo importante para a luta dos estudantes.
vídeo

Na madrugada desse domingo de carnaval, 19/02/2012, mais uma vez, as forças militares (Tropa de Choque e Força Tática) invadiram o Conjunto Residencial dos Alunos da USP - Crusp. Desta vez, o corpo de quase 150 homens, desalojou os moradores da "Moradia Retomada", espaço de resistência que, há quase 2 anos, se instalara no térreo do bloco G do, reivindicando mais vagas para a moradia estudantil. Hoje, tais vagas são insuficientes para atender à grande demanda de alunos sem condições de se manter na capital para dar seguimento a seus estudos. Covardemente, nessa madrugada de carnaval, esses homens fortemente armados cercaram a Moradia Retomada, impedindo até mesmo os moradores do bloco G de entrarem ou saírem de seus apartamentos e bloquearam a passagem para os moradores dos outros blocos, que desciam em solidariedade aos ocupantes do espaço. A operação prendeu 12 alunos, mais um cachorrinho, dentre eles, uma estudante grávida, que, depois de ter sido agredida pelos policiais, foi colocada no ônibus/camburão, sem nenhum auxílio médico. Essa é mais uma demonstração da política da gestão do Reitor João Grandino Rodas, que utiliza a força policial para por em prática seu plano privativista e elitista de universidade na Universidade de São Paulo. Respaldado pelo governo do PSDB, o mesmo que vem fazendo intervenções semelhantes em lugares como Pinheirinho e Cracolândia, Rodas substituiu suas assistentes sociais por homens armados do Choque.
http://youtu.be/tESNNolMudk
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