(SP) Apesar das tentativas violentas da polícia, famílias continuam ocupando a Av. São João
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Cerca
de 230 famílias ocupam as calçadas da Avenida São João, quase esquina
com a Av. Ipiranga, no centro de São Paulo, após serem despejadas do
prédio que ocupavam.
Na manhã deste domingo a Guarda Civil Metropolitana (CGM) foi ao local e ameaçou as famílias, com bombas de gás de efeito moral e gás de pimenta. Um morador de rua que estava no local foi espancado e foi encaminhado para o hospital.
Continue...
Vídeo mostra GCMs jogando spray de pimenta em moradores sem-teto
Fotos da Ocupação
Portal FLM
Na manhã deste domingo a Guarda Civil Metropolitana (CGM) foi ao local e ameaçou as famílias, com bombas de gás de efeito moral e gás de pimenta. Um morador de rua que estava no local foi espancado e foi encaminhado para o hospital.
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Vídeo mostra GCMs jogando spray de pimenta em moradores sem-teto
Fotos da Ocupação
Portal FLM
Segundo
uma das moradoras a ação foi uma tentativa de despejo, utilizando a
mesma estratégia violenta e desumana que usaram no Pinheirinho, em São
José dos Campos. "Os policias chegaram no domingo de manhã, quando a
cidade estava vazia e quando ninguém está vendo", afirmou Jomarina, uma
das manifestantes.
A GCM não respeitou mães, crianças e idosos. Até mesmo o advogado Manoel Del Rio que foi ao local para tentar conter a ação violenta da polícia saiu ferido. Crianças foram levadas aos hospitais por causa da ação da polícia.
No momento estão todos apreensivos. "Eles chegam com um grande aparato [armas, bombas de efeito moral, gás de pimenta] e nós não temos nada! Só temos as nossas famílias", explicou Jomarina. Durante a noite os carros da GCM voltaram ao local, mas afirmaram que não iriam realizar nenhuma "ação".
Esta é a segunda vez que a policia vai ao local para tentar expulsar as famílias. No último dia 2 a polícia desmanchou os barracos construídos pelos moradores nas calçadas e levou todas as madeiras embora. Agora os moradores só podem se proteger utilizando lonas.
Os manifestantes ocupavam desde novembro de 2011 um prédio na Ipiranga como parte de uma ação com vários movimentos de moradia que ocuparam 12 prédios no centro de São Paulo. O objetivo era promover um amplo projeto de moradia para as famílias de baixa renda.
Segundo a Frente de Luta por Moradia uma assistente social esteve no local e prometeu que depois de uma reunião com os seus superiores voltaria para dizer se havia conseguindo um galpão para acomodar as famílias. Ela não voltou ao local até hoje.
As famílias precisam de apoio de pessoas que possam reforçar as vigílias, de preferência com máquinas fotográficas, e de doações de alimentos não perecíveis, principalmente leite para as crianças, arroz, feijão e água.
A GCM não respeitou mães, crianças e idosos. Até mesmo o advogado Manoel Del Rio que foi ao local para tentar conter a ação violenta da polícia saiu ferido. Crianças foram levadas aos hospitais por causa da ação da polícia.
No momento estão todos apreensivos. "Eles chegam com um grande aparato [armas, bombas de efeito moral, gás de pimenta] e nós não temos nada! Só temos as nossas famílias", explicou Jomarina. Durante a noite os carros da GCM voltaram ao local, mas afirmaram que não iriam realizar nenhuma "ação".
Esta é a segunda vez que a policia vai ao local para tentar expulsar as famílias. No último dia 2 a polícia desmanchou os barracos construídos pelos moradores nas calçadas e levou todas as madeiras embora. Agora os moradores só podem se proteger utilizando lonas.
Os manifestantes ocupavam desde novembro de 2011 um prédio na Ipiranga como parte de uma ação com vários movimentos de moradia que ocuparam 12 prédios no centro de São Paulo. O objetivo era promover um amplo projeto de moradia para as famílias de baixa renda.
Segundo a Frente de Luta por Moradia uma assistente social esteve no local e prometeu que depois de uma reunião com os seus superiores voltaria para dizer se havia conseguindo um galpão para acomodar as famílias. Ela não voltou ao local até hoje.
As famílias precisam de apoio de pessoas que possam reforçar as vigílias, de preferência com máquinas fotográficas, e de doações de alimentos não perecíveis, principalmente leite para as crianças, arroz, feijão e água.
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