Estudantes da USP voltam a protestar contra presença da PM na universidade
Foto: Roberto Vazquez/Futura Press
Foto: Roberto Vazquez/Futura Press
Após concentração em frente à reitoria, cerca de 300 estudantes da
Universidade de São Paulo (USP) realizaram nesta quarta-feira uma
passeata contra a presença da Polícia Militar (PM) no campus. Os alunos
de 13 faculdades estão em greve desde o dia 8 como forma de pressionar
a administração da universidade a romper o convênio de segurança
estabelecido com a polícia.
Além da retirada da PM, os manifestantes pedem a reavaliação dos processos administrativos envolvendo alunos e funcionários que ocuparam o prédio da reitoria e a renúncia do reitor João Grandino Rodas. "Esse ato é de exigência sobre a reitoria. Há uma greve dos estudantes e a reitoria ainda não se posicionou", disse o diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Livre da USP, João Victor Pavesi.
Amanhã, os alunos fazem assembleia para decidir os rumos do movimento na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Para sexta-feira, está prevista uma passeata noturna, com lanternas, para defender melhorias na iluminação e o incentivo à circulação de pessoas como forma de aumentar a segurança no campus.
Mais cedo, a reitoria recusou o convite do DCE Livre da USP para participar de uma audiência pública a fim de discutir a presença da PM na Cidade Universitária. A administração, no entanto, concordou em receber representantes do movimento estudantil para dialogar sobre o assunto. "A administração central sempre esteve aberta ao diálogo, julgando-o positivo para o esclarecimento e busca de soluções", disse a reitoria por meio de nota.
Os conflitos entre estudantes e policiais militares se intensificaram com a ocupação por parte dos alunos do prédio da reitoria. Na retirada, a PM chegou a mobilizar um efetivo de 400 homens da tropa de choque, da cavalaria e até mesmo do grupamento aéreo (Águia) para o cumprimento de mandado judicial de desocupação da reitoria.
Os protestos contra a possível atuação truculenta por parte da polícia na USP iniciaram após a prisão de alguns estudantes que foram detidos fumando maconha no campus. No entanto, os principais representantes do movimento estudantil garantem que o caso foi o estopim de um caso marcado por uma série de repressões realizadas muito antes pela polícia.
Além da retirada da PM, os manifestantes pedem a reavaliação dos processos administrativos envolvendo alunos e funcionários que ocuparam o prédio da reitoria e a renúncia do reitor João Grandino Rodas. "Esse ato é de exigência sobre a reitoria. Há uma greve dos estudantes e a reitoria ainda não se posicionou", disse o diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Livre da USP, João Victor Pavesi.
Amanhã, os alunos fazem assembleia para decidir os rumos do movimento na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Para sexta-feira, está prevista uma passeata noturna, com lanternas, para defender melhorias na iluminação e o incentivo à circulação de pessoas como forma de aumentar a segurança no campus.
Mais cedo, a reitoria recusou o convite do DCE Livre da USP para participar de uma audiência pública a fim de discutir a presença da PM na Cidade Universitária. A administração, no entanto, concordou em receber representantes do movimento estudantil para dialogar sobre o assunto. "A administração central sempre esteve aberta ao diálogo, julgando-o positivo para o esclarecimento e busca de soluções", disse a reitoria por meio de nota.
Os conflitos entre estudantes e policiais militares se intensificaram com a ocupação por parte dos alunos do prédio da reitoria. Na retirada, a PM chegou a mobilizar um efetivo de 400 homens da tropa de choque, da cavalaria e até mesmo do grupamento aéreo (Águia) para o cumprimento de mandado judicial de desocupação da reitoria.
Os protestos contra a possível atuação truculenta por parte da polícia na USP iniciaram após a prisão de alguns estudantes que foram detidos fumando maconha no campus. No entanto, os principais representantes do movimento estudantil garantem que o caso foi o estopim de um caso marcado por uma série de repressões realizadas muito antes pela polícia.
- Agência Brasil
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